sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Chico de Assis
Chico de Assis, ou Francisco de Assis Pereira, nasce na cidade de São Paulo no dia 10 de dezembro de 1933. É ator e dramaturgo.
Começa como ator de rádio em 1953. No mesmo ano, consegue um trabalho como cameraman na TV Tupi. Após passar pela TV Record, entra para o Teatro de Arena em 1958 e atua nas montagens “A Mulher do Outro”, de Augusto Boal, e “Eles Não Usam Black-Tie”, de Gianfrancesco Guarnieri.
Torna-se assistente de direção de Antunes Filho na peça “Plantão 21”, de Sidney Kingsley, e desempenha a mesma função para José Renato em “Revolução na América do Sul”, de Augusto Boal, ambas em 1959.
Seu espetáculo de estreia na direção é “A Mais-Valia Vai Acabar, Seu Edgar”, texto de Oduvaldo Vianna Filho, encenado no Teatro de Arena da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, em 1960. O sucesso da montagem faz Chico se aproximar da União Nacional dos Estudantes – UNE, e desta maneira surge o Centro Cultural da Cultura – CPC.
Produz textos sobre a literatura popular de cordel do Brasil, iniciado por “O Testamento do Cangaceiro”, com direção de Augusto Boal, seguida de “A Aventura de Ripió Lacraia”, de 1963, e “Farsa com Cangaceiro, Truco e Padre”, de 1967.
Suas peças “O Auto do Burrinho de Belém” e “Missa Leiga” são censuradas em 1970. A última consegue ser encenada, mas numa fábrica abandonada.
A partir dessa década, dedica-se mais à televisão, com diversos trabalhos como roteirista de novelas como “Cinderela 77” e “Xeque-Mate”.
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