sábado, 10 de dezembro de 2011

Show da Ana Carvalho

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Teatro português, hoje, no CET



Pela primeira vez em São José:
VI Circuito de Teatro em Português
Pela primeira vez em São José dos Campos, a Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR) recebe hoje, dia 17, às 20h, no Centro de Estudos Teatrais (CET) do (FCCR), o VI Circuito de Teatro em Português, que conta com a apresentação de companhias teatrais de dez países que falam a lingua portuguesa. Ao total são 13 companhias que se apresentarão por todo estado de São Paulo.

Em São José, a Cia de Teatro Constantino Nery, de Portugal, irá exibir o espetáculo Sicrano de Bergerac que veio de Matosinhos (Portugal), do autor Jorge Louraço.

A peça transpõe Paris do século XVII para uma cidade portuguesa no final do século XX, substituindo a aristocracia das cortes de Luís XIII e de Luís XIV pela atual cultura de massa vista, sobretudo, na TV. O cenário dá vida para a noite, composta de prostitutas, taxistas, atores de teatro, cantores de música e estrelas da TV. O texto também explora as diferenças entre beleza física e espiritual. Não é apenas a dignidade que está em jogo, mas a celebridade, o anonimato, a marginalidade e o amor.

O espetáculo tem duração de 60 minutos e a classificação indicativa de 12 anos. Os interessados em assistir a peça, deverão retirar o ingresso com uma hora de antecedência no próprio local.

Sobre o Autor - Louraço é formado em Relações Internacionais e Antropologia Social, tendo realizado diversos trabalhos. No Brasil, publicou “Verás que Tudo é Verdade”, sobre o grupo Folias, escreveu a peça de teatro “Cabaré da Santa”, com Reinaldo Maia e fez a dramaturgia de Êxodos, pela qual foi nomeado para o prêmio de melhor dramaturgia da Associação Paulista de Críticos de Arte.

Serviço: Centro de Estudos Teatrais (CET) - Avenida Olivo Gomes, 100 - Santana. Informações: (12) 3924 – 7317 / (12) 9760-9943

Teatro português, hoje, no CET

Teatro português, hoje, no CET

domingo, 13 de novembro de 2011

O Teatro Joseense em Movimento

Na quinta-feira, dia 11 de novembro, a Fundação Cultural Cassiano Ricardo teve a honra de abrir a sua terceira Temporada Popular de Teatro, que acontece no CET – Centro de Estudos Teatrais, com o Grupo Teatro Extremo, de Almada, Portugal. O grupo está no Brasil participando do VI Circuito de Teatro em Português. E pela primeira vez São José dos Campos entrou nesse belo circuito que reune grupos de teatro de países da lingua portuguesa, congregando nesa edição: Brasil, Portugal, Africa, Àsia, além da Galicia: berço da nossa Lingua Portuguesa.
Recebemos o espetáculo “Velho Palhaço: Precisa-se”.
O espetáculo contou com um certo atraso, devido à chuva e à queda de energia ocorrida no entorno, mas unimos força e o evento aconteceu. Quem ficou e prestigiou, não se decepcionou.
Ontem, demos sequência à nossa Temporada Popular de Teatro, recebendo o Grupo Teatro do Rinoceronte com o espetáculo “Cabaret del Rinoceront”, e à pedido do grupo a apresentação aconteceu , excepcionalmente, às 21h e não às 20h (que é o horário padrão da nossa temporada).
Nesse domingo, encerrando a primeira semana dessa nossa temporada teremos o espetáculo “ O Caixeiro da Taverna” com a Cia Independente de Teatro.
Semana que vem tem mais: na quinta feira receberemos mais um espetáculo do VI Circuito de Teatro em Português: o espetáculo “Sicrano de Berjerac”, com a Cia Teatro Constantino Nery, de Matosinhos, Portugal. O espetáculo será apresentado às 20h, com entrada franca, e os ingressos podem ser adquiridos a partir de quarta-feira na sede da FCCR ou reservados através do telefone: 12 9760-9943, ou através do email: wangyalves@fccr.org.br.
A Temporada Popular de Teatro terá sequencia em todas as sextas, sábados e domingos do mês de novembro, sempre às 20h.
Esse tem sido mais um espaço para o movimento teatral joseense, que tem se apropriado desse espaço, compartilhando processos, ensaiando, discutindo e veiculando as suas produções teatrais.
Vida longa e profícua ao Teatro Joseense, ao CET, e à essa energia e vontade: de somas, trocas e compartillhamento de processos e fazer teatral.
Daqui a pouco teremos também o espetáculo Mão à Obra, da La Cascata Cia Cômica, em mais uma edição do Projeto Teatro no Parque. A apresentação será às 15h no anfiteatro do Parque da Cidade.

E VIVA O TEATRO!!!

sábado, 29 de outubro de 2011

Velhus Causus na Capela do bairro Buquirinha


Velhus Causus na Capela do bairro Buquirinha

Velhus Causus – Dia 29 de outubro as 19h000.

O Ponto de Cultura Velhus Novatus, através do Projeto Caminhos da Cultura leva mais uma apresentação do espetáculo Velhus Causus para a região norte de São José dos Campos.

Anote o endereço:
Capela do Buquirinha
Bairro Buquirinha
Informações: 12 3033-8311 12 8852-1365
email: contato@velhusnovatus.com.br

Sinopse:
Enquanto aguarda o retorno de Dona Lurdinha, que esteve muito doente no hospital, Sabino reúne os amigos e prepara uma festa para recebê-la. Durante o tempo que antecede a chegada de sua mulher, Sabino e os amigos vão relembrando velhas histórias assombradas e velhos causos caipiras.

SOBRE O ESPETÁCULO

Velhus Causus nasceu a partir de um processo de pesquisa que a Cia Cultural Velhus Novatus iniciou a partir da montagem do espetáculo “O Auto do Julgamento”.

Buscando pesquisar e descobrir o universo da cultura popular da região do Vale do Paraíba, a Cia se deparou com diversas lendas, causos e música popular que permeiam o referido espetáculo.

A Cia passou por um processo de reformulação do Espetáculo Velhus Causus (estreado em 2005), repensando a musicalidade, a estética e a linguagem, caminhando por alguns afluentes do fazer teatral com a intenção objetiva de desaguar definitivamente em águas do teatro narrativo e popular.

Para tanto buscamos a reformulação do referido espetáculo contando com a participação efetiva e colaboração de vários profissionais, tais como: Tin Urbinatti (orientador do Projeto Ademar Guerra); Donizzeti (dramaturgo e artista popular); Robson Jacqué (bailarino e preparador corporal, também orientador do Projeto Ademar Guerra no ano de 2007).

Os atores se desdobram em várias personagens no decorrer da trama, além de assumirem a função musical cantando, tocando e experimentando diversos instrumentos musicais populares tais como a viola, pandeiro, reco-reco de bambu, caxixi, agogô, agogô de sapucaia e tambores, além da experimentação de alguns objetos percussivos.

SOBRE OS AUTORES

Nascido a partir de improvisos no prólogo do espetáculo “O Auto do Julgamento”, que objetivava trazer para a realidade do Vale do Paraíba a dramaturgia de Ariano Suassuna, o espetáculo Velhus Causus foi aos poucos se desmembrando do “Auto do Julgamento” e assumindo vida própria, a partir da intensificação dos improvisos e construções de roteiros diferenciados, tendo o primeiro roteiro formado essencialmente a partir de improvisos e o segundo com o roteiro assinado pela direção.

No ano de 2007 convidamos o dramaturgo Donizetti para desenvolver a dramaturgia final do espetáculo a partir da estrutura e roteiros já existentes buscando unir, fundir e ligar as diversas histórias para a materialização dessa nova história.

Ficha Técnica:

Elenco Personagens
Alisson Eli -------------------------------- Zé Buchudo
Bonny Ribeiro---------------------------- Adão
Chris Lobato ----------------------------- Tereza
João Isidoro------------------------------ João / Percussionista
Jhomas Menezes------------------------- Sabino
Lixa Palosa ------------------ Lurdinha
Vanderson Alves------------------------- Antonio Caçuá / Violeiro


Dramaturgia – A Cia e Donizetti
Pesquisa – A Cia
Fotografia – Roberval Rodolfo
Adereços – A Cia
Cenário - A Cia
Figurino - Donizetti
Costureira – Rosa Grossi
Iluminação: Bonny Ribeiro / Marcos Paulo Alves
Sonoplastia - Wangy Alves
Operação de Luz – Maria Helena
Preparação Corporal – Robson Jacqué
Preparação de Atores: Tin Urbinatti
Preparação Vocal: Guaraci Moreira
Direção Geral - Wangy Alves

Tarde Cultural na Vila do Rhodia


O Ponto de Cultura Velhus Novatus realiza nesse domingo, dia 30 de outubro, no horário das 15h às 19h, uma Tarde Cultural em homenagem às crianças na Vila do Rhodia.
Vai ter música, teatro, dança, oficinas abertas, brincadeiras e muita diversão, arte e cultura.
Vamos lá?
Presença confirmada de Paulo Barja e Adriana Barja (Grupo Bão Cantá Pras Crianças), Toda a trupe do Velhus Novatus, monitores do Projeto Caminhos da Cultura, monitores da parceria com o Projeto Arte nos Bairros (da FCCR), Roberval Rodolfo, Jessica Lane, Paulo Cocera, Vivian Rau, Bonny Ribeiro, João Isidoro, Fátima dos Santos, Adão Silvério, Alisson Eli, Vanderson Alves, Guaraci Moreira, Maria Helena, Lixa Palosa, Helena, Jhomas Ribeiro, Cristiane, Wangy Alves, etc, etc... etc...

Você confirma a sua presença?

Maiores informações é só falar com Wangy Alves nos telefones: 12 3033-8311 e 12 8852-1365

Endereço: Ao lado da Fábrica Bidin e do Viaduto Maria Peregrina em Santana.

Novo projeto da FCCR leva teatro ao Parque da Cidade

Novo projeto da FCCR leva teatro ao Parque da Cidade

Temporada Popular de Teatro no Centro de Estudos Teatrais

Temporada Popular de Teatro no Centro de Estudos Teatrais

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Teatro seguido de debate, com a peça "Salomé"


A Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR) realiza, no dia 27 de outubro, às 19h, no CET (Centro de Estudos Teatrais), o projeto Noites em Processo, com apresentação da peça Salomé, da Cia. Las Cênicas. A entrada é franca.

O projeto é uma iniciativa da FCCR para valorizar a classe teatral, com a proposta de apresentar um espetáculo seguido de debate, feito por um profissional convidado, que discutirá a linguagem proposta e o diálogo encenado, analisando todo o processo de criação.

Sinopse - O monólogo Salomé, que mistura o divino com o profano, baseia-se no personagem bíblico do Novo Testamento, sendo um drama que mostra os conflitos de uma mulher secular, onde o amor negado de João Batista e o beijo que ele não concedeu, desencadeiam a tragédia que resulta na decapitação da cabeça de João Batista. A obra de Oscar Wilde foi adaptada pela atriz de São José dos Campos, Jéssica Lane e tem a direção de Allex Cardozo (Duração: 35 minutos).

Os ingressos podem ser retirados, gratuitamente, no local, com uma hora de antecedência.

Serviço: CET - sede da FCCR - Avenida Olivo Gomes, 100, Parque da Cidade - Santana. Informações: (12) 9760-9943 (12) 3924 - 7317.

Assessoria de Comunicação
Fundação Cultural Cassiano Ricardo
(12) 39 2 4 – 7328 / 7337 /

Teatro seguido de debate, com a peça "Salomé"

Teatro seguido de debate, com a peça "Salomé"

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Pé na Curva dá sequência à Temporada Popular de Teatro do CET


Dias 21, 22 e 23 de outubro
Espetáculo: Pé na Curva
Grupo: Cia de Dois
Recomendação etária: 16 anos.

Local
CET - Centro de Estudos Teatrais
Avenida Olivo Gomes, 100 - Entrada pelo Parque da Cidade
São José dos Campos - SP


Ficha Técnica:
Autor: Jonas de Paula Adaptação: Jonas de Paula Direção: a Cia Pesquisa: a Cia Elenco: Jonas de Paula e Jean de Oliveira Cenário e Figurinos: Jonas de Paula
Sonoplastia: Kátia Guedes Iluminação: Rômulo Cesár Produção: a Cia
Sinopse:“Pé na curva” conta a história de Tolo e Infeliz, dois andarilhos que estão a vagar em algum lugar, em algum tempo os únicos sobreviventes, do nada, no nada que através de um sonho foram designados a uma missão, mas que acabaram se perdendo. Agora tenta de varias formas retornar o caminho que os levam ao seu destino.A companhia surgiu 15 de março de 2006 com a proposta de dois atores montarem a CIA de 2 no qual surgiria o espetáculo Pé na Curva.

Histórico do grupo:

EM 2006 O GRUPO APRESENTOU NO Espaço Walmor Chagas EM São José dos Campos - SP
Em 2007 O GRUPO PARTICIPOU DA mostra Joseense. Em SJCampos-SP
Em 2009 o grupo ganhou como melhor espetáculo da mostra joseense
Também em 2009 participou da primeira fase do mapa cultural em Caraguatatuba-sp.
Em 2009 a Cia participou II Mostra de Teatro Umberto Magnani Jacareí-SP
Em 2010 a Cia participou da 8ª Mostra de Artes Cênicas de Jacareí
Em 2010 a Cia participou do 25º Festivale
Em 2011 a Cia participou do I Festival de Teatro de Ibirá – SP FESTIB sendo o único grupo representante de São José dos Campos.

Temporada Popular de Teatro
Todas as sextas, sábados e domingos
Horário: 20h00
Ingressos: R$10,00 (inteira) R$ 5,00 (meia)
Observação: quem tem direito à meia entrada:
Pessoas com deficiência, idoso, professores, alunos de teatro e classe teatral
Informações: 12 3924-7300 / 12 9760-9943

sábado, 15 de outubro de 2011

Com o sem chuva daqui a pouco estaremos realizando a "Tarde Cultural" na Vila do Rhodia. Se São Pedro manerar o choro: Faremos em frente a Capela, caso ele continue a chorar: Faremos embaixo da ponte Maria Peregrina (finalzinho da rua Consolação), a ponte que dá acesso ao Altos de Santana e Vila Dirce.
Então: quem puder comparecer, fica confirmado o evento e reforçado o convite.
Um recado pra São Pedro: em 2012 vamos fazer uma Festa pra São Pedro na Vila do Rhodia...
hiii: promessa tem que ser cumprida.
rs

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Tarde Cultural na Vila do Rhodia


O Ponto de Cultura Velhus Novatus realiza nesse sábado, dia 15 de outubro, no horário das 15h às 19h, uma Tarde Cultural em homenagem às crianças na Vila do Rhodia.
Vai ter música, teatro, dança, oficinas abertas, brincadeiras e muita diversão, arte e cultura.
Vamos lá?
Presença confirmada de Cagério, Toda a trupe do Velhus Novatus, monitores do Projeto Caminhos da Cultura, monitores da parceria com o Projeto Arte nos Bairros (da FCCR), Roberval Rodolfo, Paulo Cocera, Vivian Rau, Bonny Ribeiro, João Isidoro, Fátima dos Santos, Adão Silvério, Alisson Eli, Vanderson Alves, Guaraci Moreira, Maria Helena, Lixa Palosa, Helena, Jhomas Ribeiro, Cristiane, Wangy Alves, etc, etc...

Você confirma a sua presença?

Maiores informações é só falar com Wangy Alves nos telefones: 12 3033-8311 e 12 8852-1365

Endereço: Ao lado da Fábrica Bidin e do Viaduto Maria Peregrina em Santana.

Tramas do Caixeiro da Taverna: Vamos conferir???


O Caixeiro da Taverna na Temporada Popular de Teatro


O Caixeiro da Taverna dá sequência à Temporada Popular de Teatro do CET

CET - Centro de Estudos Teatrais
Avenida Olivo Gomes, 100 - Entrada pelo Parque da Cidade
São José dos Campos - SP

Temporada Popular de Teatro
Todas as sextas, sábados e domingos
Horário: 20h00
Ingressos: R$10,00 (inteira) R$ 5,00 (meia)
Observação: quem tem direito à meia entrada:
... Pessoas com deficiência, idoso, professores, alunos de teatro e classe teatral

Dias 14, 15 e 16 de outubro
Espetáculo: O Caixeiro da Taverna
Recomendação etária: 11 anos.

Ficha Técnica:
Autor: Martins Pena

Elenco:
Carol Toledo
Diego Fonjac
Edson Santos
Erik Garcia
Jéssica Lane

Iluminação: A Cia.
Figurino: A Cia.
Cenário: A Cia.
Adereços: A Cia.
Direção: A Cia.


Sinopse do Espetáculo:
A ação acontece na cidade do Rio de Janeiro, no ano de 1845. A terrível ambição de um português, casado clandestinamente no Brasil, com uma costureira doméstica, irmã de um sargento de fuzileiros, não é outra senão tentar de todas as formas conseguir ser "sócio" da viúva proprietária da taverna, na qual trabalha como caixeiro.
O autor exagera o feito cômico das situações e personagens, acumulando o burlesco sobre o ridículo, no intuito de melhor divertir o público, provocando-lhe o riso abundante e descomedido.
Com a produção da Nova Ação Films e Montagem da Cia de Teatro Independente tem cenografia e figurinos de época, com uma linguagem rica e bastante original. É o retrato de uma companhia teatral de 1845.
O Espetáculo é recomendado a pessoas a partir de 11 anos, que poderão ver o que era o Brasil da Regência e dos primeiros anos do Segundo Reinado, num espetáculo leve, sutil e extremamente engraçado, com 50 minutos de duração.

Histórico do grupo:
A Cia de Teatro Independente foi criada em fevereiro de 2011
como núcleo de Teatro da Nova Ação Films.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Vladmir MAIAKOWSK




MAIAKOWSKI
Vladmir Vladrovitch MAIAKOWSK, poeta e dramaturgo russo, nasceu em 1894. Depois da morte do pai a família mudou-se para Moscou. Quando estudante, fez parte de uma organização revolucionária subterrânea e foi preso diversas vezes. Já como estudante, revelou seu espírito revolucionário fazendo parte de uma escola de arte que reunia um grupo de extremistas, mais tarde futurista . seu primeiro poema "futurists" foi publicado em 1912 e de Moscou. Nos 13 últimos anos de sua vida viveu ativamente, escrevendo, viajando, recitando, pintando, fazendo comícios, atirando-se intensamente na luta da nova pátria. Entre seus poemas de viagens destacam-se: "Amerikanskiye stikni" (1925-26), Versos americanos. Suicidou-se em 1930.


ORDEM DO DIA AOS EXÉRCITOS DA ARTE

A brigada dos velhos repete sem se cansar
A cantilena é sempre igual:
Camarada
Para as barricadas!
E eu digo
"Barricadas da alma e do coração.
E eu digo:
Somente é comunista verdadeiro
Quem destrói as pontes da retirada.
Basta de marchas futuristas;
Ou de saltos no futuro.
Construir um trem é pouco.
Se a canção rebelde não levanta os povos
De que serve a mudança de marcha?
Ajuntai os sons uns aos outros
E prossegui
Cantando e assobiando
Há entretanto lindas letras
U
R
S
S
É pouco para fabricar um par de botinas
Ou coser os galões às calças.
Os deputados não movimentarão os exércitos
Se os músicos não abrirem a marcha.
�������������
Basta de verdades baratas.
Arrancai o ranço do coração!
As ruas são nossos pincéis
E paletas as nossas praças.
No livro do tempo
Ainda não foram cantadas
As mil páginas da revolução.
Para a rua, futuristas,
Tambores e poetas!
(Trad. de Sérgio Millet)

AR DE NOTURNO


AR DE NOTURNO

Tenho muito medo
das folhas mortas,
medo dos prados
cheios de orvalho.
eu vou dormir;
se não me despertas,
deixarei a teu lado meu coração frio.

O que é isso que soa
bem longe ?
Amor. O vento nas vidraças,
amor meu !

Pus em ti colares
com gemas de aurora.
Por que me abandonas
neste caminho ?
Se vais muito longe,
meu pássaro chora
e a verde vinha
não dará seu vinho.

O que é isso que soa
bem longe ?
Amor. O vento nas vidraças,
amor meu !

Nunca saberás,
esfinge de neve,
o muito que eu
haveria de te querer
essas madrugadas
quando chove
e no ramo seco
se desfaz o ninho.

O que é isso que soa
bem longe ?
Amor. O vento nas vidraças,
amor meu !

Frederico Garcia Lorca

Precisa-se de um Mané na Temporada Popular de Teatro do CET


Temporada Popular de Teatro do CET
Todas as sextas, sábados e domingos do mês de agosto,
Horário: 20h00
Ingressos: R$10,00 (inteira) R$ 5,00 (meia)
Observação: quem tem direito à meia entrada:
Pessoas com deficiência, idoso, professores, alunos de teatro e classe teatral


Dias 26, 27 e 28 de agosto
Espetáculo: Precisa-se de um Mané
Grupo: La Cascata Cia. Cômica

Endereço:
Avenida Olivo Gomes, 100, Santana
Referência: Entrada pelo Parque da Cidade
Informações: 12 3924-7300
email: cet@fccr.org.br
Site: www.fccr.org.br

Ficha Técnica:
Criação e atuação: Marcio Douglas
Iluminação e Operação de Luz: Miguel Ramos
Roteiro, sonoplastia, cenografia e figurinos: Marcio Douglas
Fotos: Fabiano Faria
Produção Glauce Carvalho
Operação de som: Adriano Laureano
Confecção de figurinos: Vera Lúcia A. de Oliveira

Sinopse:
Mané Pereira consegue um emprego num restaurante e para que seu cliente seja bem atendido, torna-se o garçom e o cozinheiro provocando confusões e gargalhadasO espetáculo é uma comédia inspirada nas gags da palhaçaria tradicional. Tendo como pano de fundo um restaurante, onde Mané faz o possível para agradar seu cliente e seu patrão, a obra tem como princípio de reflexão a gentileza nas relações humanas, pois o trabalho teve como premissa o jogo entre o ator e o espectador pautado na doçura do primeiro encontro. O processo de montagem teve como base números clássicos de palhaço e outros criados para o trabalho, bem como elementos como gags, claques e cascatas típicos do universo picadeiro.
Este é o primeiro trabalho solo do ator Márcio Douglas que, através da sua experiência com o teatro de rua, a comédia popular e a linguagem do palhaço, cria o pateta e excêntrico palhaço Mané Pereira. Douglas integra desde 2004 o elenco do renomado grupo Doutores da Alegria de São Paulo, conhecido por seu rigor na seleção de seus atores.
Histórico do grupo:
Criada em fevereiro de 1995, com o nome Cia. Trapos & Farrapos, esta cia. tinha como foco principalmente a linguagem do cômico popular e do teatro de rua, onde realizou as seguintes montagens: “A Farsa do Advogado Espertalhão” de 1995, “O Chapéu de Fortunatus” de 1997, “O Pastelão e a Torta” de 1998, “O Corno Imaginário” de 1998, “A Morte de Mane Bufão” de 2001. Em 2005 estréia novo espetáculo “Precisa-se de um Mane” e esta cia. passa a se chamar La Cascata Cia. Cômica onde o caminho trilhado por esta cia. cômica é a busca de expressões artísticas onde o palhaço se manifeste. Para tanto, utiliza elementos concernentes a esta linguagem e sua pesquisa que nasce no teatro de rua e encontra na linguagem do circo, revela uma maneira particular de ver o mundo, com os olhos de quem acredita que o riso diminui a distância entre as pessoas. É tendo o ofício do riso como caminho e o palhaço como caminhante que surge La Cascata Cia. Cômica.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Noites em Processo - Espetáculo: A Seca da Alma


Noites em Processo

Grupos de teatro com espetáculos em processo de criação e ensaios são convidados a compartilhar com o publico as suas buscas, criando, dessa forma, um canal de diálogo sobre seus processos de criação teatral.

Espetáculo: A Seca da Alma
Com a Cia Independente de Teatro – Núcleo Nova Ação Films
Direção: Processo colaborativo, orientação geral de Paulo Barja
Elenco: Cia. Independente de Teatro – Núcleo Nova Ação Films (Osni Henrique, Mariana Alpino, Silvia Galter, Anne Karoline)
25 de agosto, às 20h00
Entrada Franca
Obs: Retirada de convite uma hora antes do inicio do evento
Local:
Avenida Olivo Gomes, 100, Santana
Referência: Entrada pelo Parque da Cidade
Informações: 12 3924-7300
email: cet@fccr.org.br
Site: www.fccr.org.br

Apresentação:

“A Seca da Alma” é uma performance teatral em que a Cia Independente de Teatro se utiliza de poesia, música e narrativa para sensibilizar o público sobre as condições de vida do povo nordestino e o conseqüente fenômeno migratório. O projeto nasceu da vontade do grupo de promover uma reflexão sobre a principal causa da migração nordestina para as regiões Sul e Sudeste do Brasil no século XX: a seca, que castiga a população da região árida e semi árida do Brasil.
O espetáculo inclui trechos de poemas como “A Seca do Ceará”, do mestre cordelista Leandro Gomes de Barros. A parte musical inclui o clássico “Asa Branca”, tema tradicional nordestino adaptado por Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, bem como a canção “Vida é Pra Celebrar”, composta por Paulo Barja especialmente para o espetáculo.
Com uma performance teatral apresentando como eixo central a questão da seca e da migração, esperamos estimular o debate em torno destes e de outros temas sociais. Observamos que a apresentação de notícias regionais dentro do espetáculo permite fazer um paralelo entre a realidade histórica e acontecimentos recentes de nossa região - se falta saneamento básico, água e comida para alguns, outros são vítimas da violência. Assim, ao final da peça, o que se espera é que o público reflita sobre a realidade brasileira, com seus desafios e contradições.
Ficha Técnica:
Concepção e pesquisa: coletiva
Autores (poemas): Leandro Gomes de Barros, Patativa do Assaré e Paulo Barja
Textos: Notícias (PB, a partir de notícias veiculadas na imprensa), A seca no Ceará (LGB), A Morte de Nanã (PA), Saudade (PA), Falas Nordestinas (PB), Do Ceará pra Cá (PB)
Músicas: Asa Branca (Luiz Gonzaga); Vida é Pra Celebrar (Paulo Barja)
Direção: processo colaborativo, sob orientação geral de Paulo Barja
Direção musical: Anne Karoline

Contato:
Paulo Barja
paulobarja@ig.com.br
Tel: (12) 33220374 / (12) 91293335 / www.paulobarja.blogspot.com

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Cabaret del Rinoceronte: Dias 19, 20 e 21 de agosto, no CET


Temporada Popular de Teatro do CET
Todas as sextas, sábados e domingos do mês de agosto,
Horário: sexta e sábado ás 21h00 e no domingo ás 20h00
Ingressos: R$10,00 (inteira) R$ 5,00 (meia)

Observação: quem tem direito à meia entrada:
Pessoas com deficiência, idoso, professores, alunos de teatro e classe teatral

Dias 19, 20 e 21 de agosto
Espetáculo: Cabaret del Rinoceronte
Grupo: Grupo Teatro do Rinoceronte

ENDEREÇO
Avenida Olivo Gomes, 100, Santana
Referência: Entrada pelo Parque da Cidade
Informações: 12 3924-7300
email: cet@fccr.org.br
Site: www.fccr.org.br

Ficha Técnica:
Elenco:
Adriano Alves
Angélica Mauren
Carlos Rosa
Lucilene Dias
Ralf Stanley
Ricardo Verissimo
Rômulo Scarinni
Patrícia Beghetto
Direção geral: Carlos Rosa
Direção assistênte: Ralf Stanley
Direção de produção: Lucilene Dias
Direção musical: Adriano Alves

Sinopse: Cabaret Del Rinoceronte é um espetáculo feito para bares e cafés, composto por quadros cômicos inspirados no vaudeville tradicional. O espetáculo busca uma relação sem barreiras com o espectador, onde, com bom humor, discute-se temas polêmicos como sexo, política e religião. Ao entrar no local de apresentação a platéia já tem a sensação de estar num cabaré bem tradicional. O espetáculo inicia com um número de abertura com um toque kitsch. A partir daí o grotesco e o nonsense tomam conta da cena. Tangos, xotes e blues entrecortam os quadros que são amarrados por um Mestre de Cerimônias, que conduz o espectador numa viagem ora cômica, ora musical.

Histórico do grupo:
O grupo TEATRO DO RINOCERONTE nasceu em 2004. Desde a sua origem, o grupo se interessou pela comédia. O primeiro trabalho foi “O Pedido de Casamento – Primeiro Tratamento”, espetáculo que estreou na mostra “Almas Abaixo de Zero”, evento promovido pelo CAC Walmor Chagas para homenagear o autor russo Anton Pavlovitch Tchekhov, no centenário de sua morte. Em 2005 o espetáculo foi selecionado para a “Mostra Tchekhov”, promovido pelo SESC São José dos Campos. Durante a pesquisa deste espetáculo o grupo encantou-se com o vaudeville e esse encontro passou a nortear trabalho do grupo.
Em 2008 o grupo montou um novo vaudeville de Tchekhov, “O Jubileu”. Esse espetáculo teve o apoio do Projeto Ademar Guerra, da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, e participou da Mostra Ademar Guerra em Indaiatuba, com ótimo retorno de público e crítica.
Em 2009 o grupo começou a pesquisa do trabalho atual “Cabaret Del Rinoceronte”, que estreou em setembro de 2010. Esse espetáculo aprofunda os estudos na linguagem do vaudeville, incorporando elementos do teatro épico e trás textos inéditos do próprio grupo.

Seleção de Atores para Leituras Dramáticas com o mestre Chico de Assis


Seleção de Atores para Leituras Dramáticas com o mestre Chico de Assis
Dia 20 de agosto, às 14h00
no CET – Centro de Estudos Teatrais
Fundação Cultural Cassiano Ricardo
endereço: Avenida Olivo Gomes, 100, Santana
Entrada pelo Parque da Cidade.

Seleção de atores profissionais e amadores para as Leituras dramáticas das peças teatrais “À Margem da Vida”, de Tennessee Willians e “Esperando Godot”, de Samuel Beckett, sob Direção Geral do grande mestre Chico de Assis, como parte da programação do 26ª edição do Festivale realizado pela FCCR.

É só comparecer no dia da seleção

Os ensaios com os selecionados acontecerão dias 07, 08, 09 e 10 de setembro nos períodos da manhã e tarde (cada peça em um período diferente), e as apresentações serão no último dia do Festivale às 11h e 15h.
As leituras dramáticas dos textos acima citados fazem parte da comemoração do centenário da grande atriz Lélia Abramo, realizada este ano pela FUNARTE, no Teatro de Arena Eugênio Kusnet, em São Paulo.
Tive a oportunidade de trabalhar com com Chico de Assis e posso garantir a vocês que foi uma experiência maravilhosa que me proporcionou um grande aprendizado, por isso conto com a presença de todos! Divulguem para os outros atores da sua lista!
Qualquer coisa é só entrar em contato comigo, pois estou trabalhando como assistente de produção local.
(12) 9749-1630/ 3921-5450 (Marcela Puppio)

OBS: Os atores que participarem do processo das Leituras dramáticas terão garantia de ingresso nos espetáculos do Festivale.

Entrevista com Chico de Assis (Jornalista e Dramaturgo)

Entrevista com Chico de Assis (Jornalista e Dramaturgo)
Jeane Vidal – É verdade que quando o Vandré veio pra São Paulo, ele se envolveu em alguns projetos de teatro com você e outras pessoas na época do Arena?


Chico de Assis – Minha historia com o Vandré começa no Rio de Janeiro, quando o teatro de Arena foi pro Rio de Janeiro e lá o Vandré procurou a mim, especificamente. Porque ele queria entrar num grupo que eu estava organizando que se chamava Teatro Jovem. Eu estava organizando um elenco pra montar uma peça do Vianinha (Oduvaldo Vianna) chamada “A mais valia vai acabar”. Ai o Vandré começou a aparecer lá no ensaio. O meu ensaio era aberto então tinha sempre o pessoal da bossa nova, porque o Carlos Lyra fazia musica da peça, então, o Vandré começou a aparecer, depois ele trouxe até a noiva dele pra fazer parte do grupo.


JV - Era a Nilce na época?


CA – Não, chamava-se Zelinda. E o Vandré ele era compositor. Cantava, mas, ele não sabia direito o que ele pretendia da vida. Se ele queria continuar a carreira dele, se ele queria... Ele era advogado.


JV – Isso foi em que ano mais ou menos, 60, 61?


CA - 60, 61. Ele não sabia o rumo que ele deveria tomar. Ai um dia eu falei pra ele : Olha, você tem que decidir, se você acha que realmente o teu destino é ser cantor e ser compositor, você têm pegar isso, não pode ficar... Ai ele veio pra São Paulo e começou a levar a sério esse negócio do compositor e do cantor. Aqui em Sao Paulo, eu acho que ele desenvolveu melhor a carreira dele. Teve um tempo em que eu preparava cantores. Eu preparei a Elis Regina, a Claudia... E o Vandré me chamou pra dar uma mão pra ele, porque ele achava que ele precisava cantar melhor. Eu também achava que ele era muito tenso, essas coisas todas. Daí eu trabalhei com ele nessa parte de expressão como cantor. Eu estive presente naquele festival de “Por que não falei das flores”.


JV – O senhor foi jurado desse festival?


CA – Eu não era jurado desse festival. Eu era jornalista das Folhas. Do Ultima Hora, no caso. E eu estava lá no festival junto com Walter Silva, o Pica-Pau. E quando aconteceu aquele negócio o Walter Silva saiu lá pra brigar, eu também fiquei chateado com aquilo, não porque eu não gostasse da musica do Chico...


JV – Mas, porque exatamente? Por causa da disputa entre as duas musicas?


CA – Por causa da disputa e por causa do comportamento do júri!


JV – Entendi...


CA – “Sábia” era uma musica bonita, uma musica do Tom, letra do Chico Buarque, não é? Então, uma coisa importantíssima. Mas, a música do Vandré era emblemática, tanto é, que ela provou isso, né? Depois ela passou a ser o hino das passeatas e tal. E a gente já tinha percebido isso na música. Mas, o júri, ou por preconceito com o Vandré, - porque o Vandré era tido como um perigoso comunista - nunca foi, e essa coisa toda... Mas, resolveram optar pelo Chico.


JV – Houve pressão dos militares para ela (a música do Vandré) não ganhar, não foi isso?


CA – Olha, quanto a isso, falam muita coisa, mas ninguém prova nada. Então não é bom falar de uma coisa que você não pode provar. Eu acredito que até possa ter havido, porque os militares não gostavam do Vandré. Os militares eles sentiam ali um germe de um comportamento anárquico. De uma coisa que não era bom pro regime militar. Porque todo regime que não tem base ele fica com medo que sopre o primeiro ventinho, daí ele cai, então esse medo que tinha - porque o regime militar ele ficou, desde o dia 1 de abril de 1964 ate 1985, ele ficou sob o impacto dos ventinhos. Porque era uma coisa sem base, em cima do nada, então qualquer coisa que viesse abalava. Festival de Música abalava, um sujeito dava uma opinião abalava, por quê? Porque tudo que e feito em cima de mentira não tem base, não tem estabilidade. E o Vandré falava direto para a crença das pessoas, no que elas acreditavam, e mais do que isso, no que elas queriam.


JV – Ele induzia as pessoas a pensarem, a refletirem?


CA – Acho que não. Ele induzia as pessoas que já pensavam a se unirem, o que é muito mais perigoso. A música, a arte de forma geral, ela não dá palavras de ordem, ela quando tem alguma coisa inclinada, ela ajuda que essa coisa siga o rumo da inclinação. Então era isso que era a musica do Vandré. As pessoas que estavam lá cantando a musica, elas já tinham dentro dela aquilo, ninguém num dia era fascista e no dia seguinte ficou contra o regime militar. Não! As pessoas já eram contra e pegaram aquela música como representando o emblema delas. Então a culpa nunca é do artista. Você veja, por exemplo, a arte do maneirismo, a arte Cristã. Quando a arte Cristã sai da propagando da igreja, os grandes pintores que pintam aquelas obras, aquela coisa toda, não era pra tirar o mulçumano da religião dele e colocar na Cristã. Era para os cristãos terem um emblema. Então da mesma forma a Música Popular Brasileira, não só a do Vandré, mas, de forma geral naquela época, porque a maior parte dos artistas, dos músicos, dos compositores eles eram contra o governo de exceção. Tinham esse sentido de balançar o edifício mal equilibrado daquele golpe. Fale um pouco.


JV – Existia alguma tensão no júri em relação a escolha da musica? O que o senhor sentiu?


CA – Não sei por que eu só estava olhando eles de longe.


JV – Mas o senhor disse que foi lá para brigar por causa do comportamento do júri. O que o senhor percebeu no comportamento deles?


CA – Olha, foi muito estranho, foi a mesma coisa que aconteceu com o Vandré na “Disparada”. Na “Disparada” o oponente dele era o Chico Buarque. Sempre Chico Buarque. Então “A Banda” era uma musica que não tinha esse emblema, não tinha essa coisa toda. E a “Disparada” tinha. “Disparada” tinha algumas palavras, algumas frases “na boiada já fui boi/ boiadeiro já fui rei....”. Então aquela coisa da transformação do homem, esse negócio todo, falava muito perto do ouvido daqueles que já tinham decidido. “Disparada”, inclusive, pelo seu próprio enigma ela não pode alcançar um neófito, um sujeito que está começando a aprender a realidade. No caso de “Sabia” mais ainda, porque o Sabia era uma coisa lírica, sem nenhuma intenção ideológica, a menor, era uma coisa lírica. E do outro lado aquela música contundente. O grande exemplo na história do mundo disso, e da Marselhesa na Franca. A marselhesa não incutiu em ninguém a idéia de Revolução Francesa. A Marselhesa simplesmente uniu e solidificou um movimento como emblema daquilo, e ficou tão forte que transcendeu aquilo e passou a ser um emblema de tudo que acontecia no mundo naquele sentido. Mal comparando com a música do Vandré, que não saiu dos nossos limites, mas, ainda hoje quando tem um movimento qualquer, lá vem a música do Vandré. Os que precisam de um emblema, e todo mundo precisa de um emblema, principalmente o Brasileiro. O Brasileiro se não tiver time de futebol pra ele botar o emblema, ele quer um emblema qualquer de qualquer coisa pra colocar. Porque há uma necessidade na sua posição de desenvolvimento civilizatório, dele se afirmar como cultura incipiente, já que a gente tem muito pouco tempo de cultura. Então precisa disso. Então, se você fizer um hino para o Corinthians, ninguém vai se tornar corintiano por causa do hino, mas, os corintianos vão usar a musica como emblema, então, é mais ou menos por ai.


JV – Aqui em São Paulo o senhor foi um dos fundadores do CPC da UNE, não foi?


CA – Eu fui um dos fundadores do CPC no Rio de Janeiro, o primeiro CPC.


JV – Aqui em São Paulo não?


CA – Aqui em São Paulo também. Rio de Janeiro, São Paulo. E trabalhei no de Santo André e no da Bahia também.


JV – E o Vandré estava envolvido também com o CPC?


CA – No meu tempo não.


JV – Nem aqui em São Paulo?


CA – Não. Pode ser que ele tenha se envolvido depois que eu saí, que fui fazer alguma coisa ele deve ter aparecido, mas não sistematicamente. O Vandré na época ele estava trabalhando a carreira dele, fazendo shows e participando de festivais. Ele teve uma música que não foi muito boa, e que não deu muito retorno que foi a do Caminhoneiro.


JV – “Ventania” no Festival de 66?


CA – “Ventania”. E, ele esperava que fosse repetir alguma coisa e não repetiu, acho que ele ficou meio estranho. O Vandré depois que houve esse episódio... É muito mítico, tem mais mito do que verdade. Por que, verdade, como dizia lá o livro do Jonhson “mito é uma mentira que tem uma verdade dentro”. Agora, pra achar a verdade dentro, nesse caso, é um pouco difícil, porque fica muito sobre o mito, sobre as prisões e torturas, essas coisas e tudo que não sei bem como é que foi isso. Só sei que ele tinha um amigo muito grande que era o Abreu Sodré que o protegia...


JV – Dizem que foi o Abreu Sodré que, na época, o ajudou a sair do País...


CA – O Abreu Sodré era apaixonado por ele. Então, o escondia no Palácio, essas coisas todas. Eu só sei que em um determinado momento, por um motivo ou por outros, ele ficou um pouco atingido no seu discernimento. E passou a ter um comportamento intempestivo que hora era de uma calma, e hora era de uma exaltação de si mesmo, uma coisa terrível. E aí, desde aquele tempo todas as vezes que o encontrei ele sempre, não sei se a minha presença fazia com que ele lembrasse de alguma coisa, esse sempre passava dessa calma pra uma coisa...


JV – Isso antes ou depois do exílio?


CA – Depois. Então ele uma vez me deixou na padaria da Tupi, na Real, conversando comigo saiu gritando na rua contra o governo da época.


JV – Faz tempo isso?


CA – Faz muito tempo. Estava no regime militar ainda. Foi no governo Geisel isso.


JV – Ele voltou para o Brasil em 73.


CA – Aí ele gritava, não vou dizer nem o que ele gritava porque não é de boa educação. Mas ele imprecava contra o governo. No meio da rua. Daí eu o encontrei outra vez, quando ele chegou pra mim e falou assim: lê essa poesia. Aí eu li, era “Fabiana” (música feita em homenagem a FAB). Aí eu falei assim: essa “Fabiana” é a sua namorada? – não, é a Força Aérea Brasileira. Como o poema era as vezes enigmático, eu achei que estava ligado a algum distúrbio dele dessa síndrome de Estocolmo. Você conhece essa síndrome de Estocolmo? É quando a vítima se apaixona pelo algoz. Então eu falei: Será que ele tá com a Síndrome de Estocolmo? Será que é isso que tá acontecendo? Mas isso se alternou com outras coisas. A última vez que eu encontrei o Vandré foi num Candomblé, o Candomblé do Mendes.


JV – Aqui em São Paulo?


CA – É. Encontrei com o Vandré, ele estava legal. Essa época, essa contemporaneidade, do Vandré, minha, ela foi perturbadora, ela exigiu das pessoas que as pessoas fizessem alguma coisa. Qualquer tipo de coisa. E no fazer alguma coisa, essas pessoas foram encontrando, as vezes, caminhos não esperados pra si mesmo. E como talvez não estivesse preparado para assumir esse tipo de comportamento anti-Estado, anti-Governo, talvez tenha provocado nela, não é só o Vandré, uma porção de gente que ficou assim. Os outros que eram gente mais acostumada ao trato político morreram sem chegar nisso, muitos. E outros viveram como eu, entendendo passo a passo o que estava acontecendo. Você quando é um ativista político você não pode sair na rua levando um salva-vidas debaixo do braço, pra em caso de qualquer coisa você usá-lo. Então você tem que ter esse salva-vidas na cabeça, e as vezes as pessoas não tem, e levam um susto com o que está acontecendo em torno dela. Porque o Vandré ele tem muito talento. Muito talento. É talentoso como compositor, é um bom letrista como mostra em “Disparada”, a música não é dele, é do Theo (Théo de Barros). Em “Pra não dizer que não falei das flores” ele faz a música e a letra. A música não chega a ser uma coisa muito expressiva essa coisa toda, mas, a letra carrega a música e leva pra frente. Ele faz parte de uma geração, que é a geração da Bossa Nova que depois se transforma na MPB. E o Vandré foi aquele que passou pela Bossa Nova e já entrou na MPB. Porque a Bossa Nova era um movimento muito suave, eu creio, para o temperamento do Vandré.


JV – Ele dizia que a Bossa Nova recebia muita influência dos EUA.


CA – Bobagem. A música brasileira da bossa nova recebe muito mais influência do México do que Estados Unidos. Toda Bossa Nova é um bolero enrustido. Sabe? Isso é uma coisa que meu parceiro Carlos Lyra, ele dizia isso e ninguém acreditava. Não é americano é mexicano! Então essa geração é uma geração que foi em minha opinião, na República Brasileira depois do Império, a geração mais dinâmica que houve. Ela experimentou os golpes, as pancadas, as derrotas e as vitórias. E as construções. O que foi construído naquela época é base de tudo de bom que está sendo feito hoje, nas artes e fora das artes. Aqueles garotos que não eram das artes, um é governador de São Paulo, o outro é isso, o outro é aquilo. Então na política, em tudo, aquela geração forjou tudo que está acontecendo hoje em dia de bom. As porcarias vieram de outras fontes. Então é uma geração que se provou na prática. Eu diria que a geração da coragem de se assumir, não só como pessoa, como geração.


JV – O que não se vê hoje não é mesmo?


CA – Não hoje não. Hoje há uma timidez...


JV – As pessoas vivem num estado de inércia...


CA – O problema sabe, é uma palavra só. A grana. Hoje em dia os garotos de 13,14 anos eles já pensam na grana, então eles querem saber da grana. Na minha época a gente não pensava absolutamente na grana. A gente pensava em fazer coisas. O que nós vamos fazer? Vamos fazer isso, vamos fazer aquilo, vamos fazer o cinema novo, o teatro novo, a música nova, a cultura nova, história nova, tudo isso estava se fazendo de novo. Esse processo era um processo de... Não tinha o que pagasse. Então, essa geração teve vários produtos que são muito forte, um deles é Geraldo Vandré. E o Geraldo Vandré ele teve a sensibilidade de entender que a nação brasileira durante os anos de chumbo precisava de um emblema, ela precisava se auto-reconhecer na arte. Então ele fez aquela música que deu um resultado preciso, tanto a “Disparada” quanto a “Pra não dizer que não falei das flores”. Por coincidência do destino ele iria disputar com Chico Buarque nas duas coisas. O Chico Buarque que era tido como um perigoso comunista, não era comunista, era um sujeito de esquerda sim, mas não era comunista. O Vandré também não era comunista, era um sujeito de esquerda sim, mas não era comunista. Mas, os meios de divulgação do governo e as pessoas que eram colocadas pelo governo nos jornais, achavam né?


JV – A mídia fomentava um pouco essa idéia dele ser perigoso para o Regime?


CA – Sim. A mídia era muito cerceada na época. Eu era jornalista então eu sei o que era isso. Muito cerceada. E o pior que tudo, pra não ser cerceada a mídia se auto-regulava. Então dava uma puxadinha no saco do governo aqui, pra poder falar uma coisinha aqui. Uma permuta nojenta, mas digna dos governos militares. Então dentro de tudo isso, o Vandré fez um trabalho muito bom com o Quarteto Novo. Porque o Quarteto Novo o acompanhava nos shows e o Quarteto Novo foi uma das maiores coisas que aconteceu no Brasil. Eles, um tempo ensaiavam na minha casa, o pessoal do Quarteto Novo.


JV - Voltando ao Vandré. Essa época que ele trabalhou com senhor ele chegou a encenar alguma peça? Porque eu li que quando ele veio para São Paulo, veio trabalhar com o Augusto Boal e com o senhor.


CA – Com o Boal eu não sei. Comigo, eu ensaiei ele como cantor.


JV – Só como cantor?


CA – É. Eu o ensaiei como cantor. Isso foi logo depois de 64, quando eu estava meio sem possibilidades. Eu estava trabalhando no Ministério da Educação, em 64. Estava lá no Serviço Nacional de Teatro quando estourou toda aquela bosta eu fiquei meio...


JV – O Senhor chegou a ser preso?


CA – Não. Não me deixei ser preso.


JV – Chegou a sair do Brasil?


CA – Não. Eu fui procurado. Depois quando já não interessava mais me prender eu fui impedido de trabalhar em algumas coisas. Eu fui censurado de forma total, ou seja, nada do que eu fizesse era pra ser aprovado. Essas coisas. Mas, nunca fugi de casa e também nunca fui preso.


JV – Na TV Excelsior o senhor foi um dos mentores do programa “Ensaio Geral”, não foi isso?


CA – do Ensaio Geral? Fui.


JV – E o Vandré se apresentava nesse programa?


CA – Se apresentava.


JV – Como era as apresentações dele , o senhor se lembra?


CA – Cantava as músicas dele. No Ensaio Geral nós tínhamos 70 cantores. Era a nova geração da música brasileira completa. Baby, Caetano, Betânia, Gil, tudo mundo lá, Sidney Myller, o melhor da geração estava lá. Foi em minha opinião o maior e o melhor programa de música brasileira que já foi feito no Brasil. Foi Ensaio Geral. O Vandré, como o Lyra, como qualquer outro daqueles nomes da Bossa Nova que se desviaram para esquerda, ele não podem ser examinados a margem do fato. Do fato governo militar e do que as pessoas tinha que fazer contra aquele governo e a favor de uma volta a democracia. Eles não podem sem analisados apenas como cantores e compositores. Eles não são. Eles são agentes do povo em determinado momento. Então essa é a diferença que hoje não tem. Hoje não tem nenhum agente do povo mais. O povo que se dane como diz o outro. Ninguém pensa no povo. Pensa no povo como comprador de seus discos, pra bater na palma na platéia...


JV – Apenas como consumidor, não é?


CA – É verdade. Não como agente da história. Até é uma besteira, se não for o povo quem faz a história, eu não sei quem é que vai fazer. Se um dia ficar provado que a história se faz no Congresso da República, eu realmente só tenho um caminho: o suicídio. Eu acho que a história se faz com o povo. É o povo que vai carregando... E principalmente o povo brasileiro que carrega esse País, que tem o ônus de carregar! E não é só o povo povão não! É a classe média! Que carrega esse país nas costas, que paga mais imposto que qualquer lugar do mundo, que trabalha pra cachorro! O Brasileiro é um povo muito trabalhador, embora as pessoas digam que baiano não trabalha, carioca não trabalha. Tudo isso é mentira, isso é mentira! O pessoal não conhece o Brasil, não sabem o que estão falando. Então esses... O outro é o Sérgio Ricardo. O Sérgio Ricardo foi muito importante também, não é porque é meu compadre, mas ele foi muito importante. E como eu sou um pouco responsável pela politização dele, como sou do Lyra também, aquele pessoal todo. Você leu o livro do Zuza Homem de Mello?


JV – A Era dos Festivais? Li.


CA – No livro você vai encontrar...


JV – No livro ele cita que o senhor era um dos jurados no III FIC...


CA – Mas no livro dele ele diz que quem virou a Bossa Nova pra MPB fui eu. Eu pessoalmente. Então, não fui eu pessoalmente. Isso aí é uma coisa que não é assim. Agora, quem apressou a tendência fui eu. Fiz a Bossa Nova virar outra coisa. Porque a Bossa Nova era muito suave. Imagina, numa época em que tinha gente morrendo nos porões da ditadura: “e o barquinho vai...” num era bem a coisa, embora eu adore essa música, eu acho que a Bossa Nova foi o movimento mais bonito...


JV – Ela era meio elitizada, não? CA – A Bossa Nova?


JV – É.


CA – De certa forma, se você considerar que a Classe Média é uma elite, sim. Mas não era do ponto de vista cultural essas coisas. Ela tinha pontos que se destacavam, mas não era uma coisa geral. Você tinha ali muito talento musical, muito talento poético, essa coisa toda. E na MPB você tinha mais uma coisa: você tinha aliança, aliança com o povo. Então essa aliança ela fez com que a MPB suplantasse a Bossa Nova rapidamente. Porque quando você pega, vou dar um exemplo pra você: teve um festival que o Jhonny Alf colocou uma música, como é o nome da música? “Eu e a Brisa”. No dia que essa música foi julgada pelo júri eu estava trabalhando na “Última Hora” na época e o Solano Ribeiro era quem produziu o festival, e eu ali por trás da cortina soube que o júri tinha podado a música do Jhonny Alf. Aí o cheguei pro Solano e disse: Solano esse pessoal é louco, essa música vai durar a vida toda. Ele vai ter mais de 10 mil gravações, esse pessoal é idiota, eles não sabem o que estão fazendo. Não deu outra. “Eu e a Brisa” é um dos ícones da Canção Brasileira e a canção que ganhou na época... Qual foi? Eu nem lembro.


JV – Não é aquele festival que “Ponteio” ganhou não, é?


CA – Não. Esse festival que “Ponteio” ganhou eu peguei o fotógrafo do “Última Hora” e disse: Fotografa o ganhador do Festival. No 1° dia, ele ainda não tinha cantado a música. Eu já conhecia a música. Peguei ele e o Capinam: Fotografa aí os vencedores do festival. Eu sabia que ia ganhar. A música tinha tudo para o emblema. Embora fosse uma música decodificada. Naquele tempo as músicas elas tinham maquiagem, então quando você diz: “quem me dera agora eu tivesse a viola pra cantar...” embutido nisso tem a liberdade. Mas, essa época o Vandré é o mais louco dos representantes. Mas todos os outros são igualmente dinâmicos e alcançaram cada um o seu pedaço. O Sérgio Ricardo talvez seja o mais sério de todos. “Calabouço” que foi uma música que o exército tremia, desesperados.


JV – Houve uma peça de teatro com esse mesmo nome não é?


CA – Não me lembro. Mas eu em determinado tempo da minha vida, eu junto com o Sérgio Ricardo, Ary Toledo, Geraldo Vandré, formamos uma firma chamada ONDA – Organização Nacional de Divulgação Artística.

Chico de Assis




Chico de Assis, ou Francisco de Assis Pereira, nasce na cidade de São Paulo no dia 10 de dezembro de 1933. É ator e dramaturgo.
Começa como ator de rádio em 1953. No mesmo ano, consegue um trabalho como cameraman na TV Tupi. Após passar pela TV Record, entra para o Teatro de Arena em 1958 e atua nas montagens “A Mulher do Outro”, de Augusto Boal, e “Eles Não Usam Black-Tie”, de Gianfrancesco Guarnieri.
Torna-se assistente de direção de Antunes Filho na peça “Plantão 21”, de Sidney Kingsley, e desempenha a mesma função para José Renato em “Revolução na América do Sul”, de Augusto Boal, ambas em 1959.
Seu espetáculo de estreia na direção é “A Mais-Valia Vai Acabar, Seu Edgar”, texto de Oduvaldo Vianna Filho, encenado no Teatro de Arena da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, em 1960. O sucesso da montagem faz Chico se aproximar da União Nacional dos Estudantes – UNE, e desta maneira surge o Centro Cultural da Cultura – CPC.
Produz textos sobre a literatura popular de cordel do Brasil, iniciado por “O Testamento do Cangaceiro”, com direção de Augusto Boal, seguida de “A Aventura de Ripió Lacraia”, de 1963, e “Farsa com Cangaceiro, Truco e Padre”, de 1967.
Suas peças “O Auto do Burrinho de Belém” e “Missa Leiga” são censuradas em 1970. A última consegue ser encenada, mas numa fábrica abandonada.
A partir dessa década, dedica-se mais à televisão, com diversos trabalhos como roteirista de novelas como “Cinderela 77” e “Xeque-Mate”.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Violonista se apresenta no CET com ingresso a um real


O Centro de Estudos Teatrais (CET), da Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR), recebe nesta quinta-feira (18), às 20h, o Sarau para Radamés, com o violonista Vitor Garbelloto, um dos grandes talentos da nova geração de músicos no cenário violonístico. O valor do ingresso é de um R$1 (um real), e pode ser adquirido com uma hora de antecedência no espaço.

A apresentação faz parte da programação do CET para o mês de agosto, que inclui ainda outras atividades gratuitas como oficinas, palestras, debates, sarau e uma exposição sobre a memória do teatro joseense, como fotos, cartazes, troféus, entre outros materiais. O espetáculo tem a entrada franca e os ingressos devem ser retirados com um hora de antecedência no espaço.

Temporada – Além das atividades especiais, o Centro de Estudos Teatrais realiza a Temporada Popular de Teatro, que teve início dia 12 de agosto com a peça Pé na Curva, da Cia de Dois. Outros dois grupos devem se apresentar na temporada segue até o dia 28 deste mês. Os ingressos custam R$10 (inteira) e R$5 (meia) e podem ser adquiridos no CET. Confira programação abaixo.

O músico - Garbelotto é bacharel em Música Popular e Erudita pela Unicamp. É integrante do Duo Camaradá, com o percussionista Iê dos Santos e desenvolve um trabalho em duo com o violonista Diogo Carvalho (trabalho camerístico voltado para as músicas Impressionista e Brasileira).

Confira a programação completa:

Temporada Popular de Teatro - AGOSTO
Dia
Horário
Espetáculo
19, 20 e 21
20h
Cabaret del Rinoceronte, do Grupo de Teatro do Rinoceronte
26, 27 e 28
20h
Precisa-se de um Mané, da Cômica
Atividades Especiais
Dia
Horário
Atividade
16 / 08
20h
Sonhos de Palhaços, com o grupo Os Pregadores do Riso
*Retirada de ingressos com uma hora de antecedência. Gratuito
18/ 08
20h
Sarau para Radamés, com o violonista Vitor Garbelotto
*Venda de ingressos com uma hora de antecedência. Valor único R$1,00
23/ 08
19h
Diálogos Teatrais - Palestras e debates sobre aspectos do teatro, a partir de convites a especialistas e profissionais do teatro, estabelecendo diálogos, debates e reflexão sobre o fazer teatral.
Tema: Reflexões sobre o Teatro Joseense
* Gratuito.
25 de agosto
20h
Noites em Processo - Grupos de teatro com espetáculos em processo de criação e ensaios são convidados a compartilhar com o público as suas buscas, criando, dessa forma, um canal de diálogo sobre seus processos de criação teatral.
*Retirada de ingressos com uma hora de antecedência. Gratuito
27 de agosto
14h às 22h
O processo de pesquisa
*Inscrições na Secretaria Geral da FCCR, de 2ª a 6ª das 8h às 17h. (25 vagas). Gratuito
 
 
 
Serviço: Centro de Estudos Teatrais (CET) e Secretaria Geral (FCCR) – Avenida Olivo Gomes, 100, Parque da Cidade – Santana – São José dos Campos/SP. Informações: (12) 3924-7358 ou cet@fccr.org.br.

Violonista se apresenta no CET com ingresso a um real

Violonista se apresenta no CET com ingresso a um real

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Sonhos de Palhaços com o Grupo Os Pregadores do Riso


Sonhos de Palhaços
Com o Grupo Os Pregadores do Riso

Dia 16 de agosto, às 20h00
Entrada Franca (retirar convite uma hora antes)

Endereço:

CET – CENTRO DE ESTUDOS TEATRAIS
Fundação Cultural Cassiano Ricardo
Endereço: Avenida Olivo Gomes, 100, Santana
Referência: Entrada pelo Parque da Cidade - Informações: 3924-7300
Email: cet@fccr.org.br Site: www.fccr.org.br

Roteiro e Direção: Flavio Estevão
Elenco: Marcelo Messias, Flavio Estevão
Iluminação: Fabio H. Reichemback
Operação de Som: Larissa Sanches Grecco
Cenografia: Flavio Estevão
Figurino: Flavio Estevão, Marcelo Messias
Maquiagem: Marcelo Messias, Flávio Estevão
Produtora:FMF Produções Culturais

Sinopse: O espetáculo é uma proposta em pantomima e onomatopéia que tem a finalidade de extrair o riso através de uma encenação simples e objetiva, sem, porém deixar de lado o profundo conteúdo das cenas, com a preocupação de atender a cada apresentação uma platéia diferente formada por diferentes pessoas . o grupo preocupou-se para que o espetáculo seja apreciado na forma pura apresentando um jogo milenar de oposição onde cada espectador se coloca em um ponto da gangorra e desfruta do prazer de rir de si próprio. O roteiro é composto por cenas que evidenciam questões simples como a luta pela comida na qual os que tem mais escolhem como e quando os que tem menos podem comer, evidenciando duas forças opostas: de um lado o clown Branco representando o poder e a força governamental, de outro o clown Augusto, o eterno perdedor, representando todos os injustiçados. Um espetáculo criado como o jogo dos clowns para ser visto sob os dois pontos de vista, por isso um espetáculo que consegui quebrar a barreira entre crianças e adultos, pois ambos assistem ao espetáculo e se divertem juntos, cada um com o seu ponto de vista.
A peça teve sua estréia nacional em 15 de julho de 2001 e excursionou por mais de 80 cidades dos Estados brasileiros de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo, conquistando um público de 300.000 espectadores. O grupo teve sua estréia no Circuito Europeu no ano de 2010.

O Grupo:
Os Pregadores do Riso tem o principal objetivo de levar a produção artística teatral à lugares onde esse tipo de linguagem é escassa, apresentam uma comédia teatral sobre a importância da alteridade, da vivencia com o outro, experenciando a diversidade, usando para isso a figura do palhaço. O Grupo foi criado efetivamente em 15 de julho de 2001, nasceu de anseios comuns entre o ator e diretor Flávio Estevão e o ator e produtor Marcelo Messias, ambos em suas experiências anteriores com as artes cênicas depararam-se com a figura do palhaço e dessas experiências surgiu a busca pelo palhaço (clown) através de oficinas e cursos, aprofundando-se na arte clownesca difundida por todo o Brasil. Foi então a partir dessa pesquisa e estudo que o Espetáculo “Um dia de Clown”, hoje “Sonhos de Palhaços”, foi concebido, dando inicio a uma série de outros trabalhos desenvolvidos pelo grupo atualmente.

sábado, 13 de agosto de 2011

"Pé na Curva" abre temporada de teatro no CET


"Pé na Curva" abre temporada de teatro no CET | Imprimir | E-mail
Sex, 12 de Agosto de 2011 16:41
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Começa nesta sexta-feira (12) e segue até o dia 28 de agosto, a Temporada Popular de Teatro, no Centro de Estudos Teatrais (CET), da Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR). A abertura da programação será às 20h, com o espetáculo Pé na Curva, do grupo Cia de Dois, que se apresenta também no sábado (13) e domingo (14), no mesmo horário. Os ingressos custam R$10 (inteira) e R$5 (meia) e podem ser adquiridos com uma hora de antecedência no CET, que fica no Parque da Cidade.


O espetáculo Pé na Curva conta a história de Tolo e Infeliz, dois andarilhos que estão a vagar em algum lugar, em algum tempo, os únicos sobreviventes do nada, no nada que através de um sonho foram designados a uma missão, mas que acabaram se perdendo. Agora tentam de todas as formas retomar o caminho que os levam a seu destino.



Além da temporada de espetáculos, o CET conta com uma série de atividades gratuitas entre palestras e oficinas voltados para as artes cênicas. Complementando a programação, está sendo realizada a exposição Memória do Teatro Joseense, que reúne fotos, cartazes, troféus, matérias de jornais e documentos que sintetizam parte da trajetória de pessoas, grupos e companhias que pautaram a história do teatro na cidade.



Confira a programação completa:


Temporada Popular de Teatro - AGOSTO

Dia


Horário


Espetáculo

12, 13 e 14


20h


Pé na Curva, do grupo Cia de Dois.

*Não recomendado para menores de 16 anos

19, 20 e 21


20h


Cabaret del Rinoceronte, do Grupo de Teatro do Rinoceronte

26, 27 e 28


20h


Precisa-se de um Mané, da La Cascata Cia. Cômica









Atividades Especiais

Dia


Horário


Atividade

16 / 08


20h


Sonhos de Palhaços, com o grupo Os Pregadores do Riso

*Retirada de ingressos com uma hora de antecedência. Gratuito



18/ 08


20h

Sarau para Radamés, com o violonista Vitor Garbelotto

*Venda de ingressos com uma hora de antecedência. Valor único R$1,00



23/ 08


19h


Diálogos Teatrais - Palestras e debates sobre aspectos do teatro, a partir de convites a especialistas e profissionais do teatro, estabelecendo diálogos, debates e reflexão sobre o fazer teatral.

Tema: Reflexões sobre o Teatro Joseense

* Gratuito.





25 de agosto


20h


Noites em Processo - Grupos de teatro com espetáculos em processo de criação e ensaios são convidados a compartilhar com o público as suas buscas, criando, dessa forma, um canal de diálogo sobre seus processos de criação teatral.

*Retirada de ingressos com uma hora de antecedência. Gratuito



27 de agosto


14h às 22h


O processo de pesquisa

*Inscrições na Secretaria Geral da FCCR, de 2ª a 6ª das 8h às 17h. (25 vagas). Gratuito



Serviço: Centro de Estudos Teatrais (CET) e Secretaria Geral (FCCR) – Avenida Olivo Gomes, 100, Parque da Cidade – Santana – São José dos Campos/SP. Informações: (12) 3924-7358 ou cet@fccr.org.br.

"Pé na Curva" abre temporada de teatro no CET

"Pé na Curva" abre temporada de teatro no CET

sábado, 6 de agosto de 2011

Velhus Causus abrindo a Temporada Popular de Teatro do CET


Velhus Causus abrindo a Temporada Popular de Teatro do CET

Velhus Causus - Dias 6 e 7 de agosto as 20h000.

Ingresso: R$ 10,00 (inteira) - R$ 5,00 (meia-entrada)
Quem tem direito a meia entrada: estudantes, idosos, deficiente fisico, estudantes de teatro, classe teatral e artistica e os amigos!!!!

O Ponto de Cultura Velhus Novatus participa da Temporada Popular de Teatro do CET,fazendo parte da programação com o espetáculo Velhus Causus.

Anote o endereço:
CET – Centro de Estudos Teatrais
Fundação Cultural Cassiano Ricardo
Av. Olivo Gomes, 100 (Entrada pelo Parque da Cidade)
Informações: 12 3033-8311 12 8852-1365
email: contato@velhusnovatus.com.br

Sinopse:
Enquanto aguarda o retorno de Dona Lurdinha, que esteve muito doente no hospital, Sabino reúne os amigos e prepara uma festa para recebê-la. Durante o tempo que antecede a chegada de sua mulher, Sabino e os amigos vão relembrando velhas histórias assombradas e velhos causos caipiras.

SOBRE O ESPETÁCULO

Velhus Causus nasceu a partir de um processo de pesquisa que a Cia Cultural Velhus Novatus iniciou a partir da montagem do espetáculo “O Auto do Julgamento”.

Buscando pesquisar e descobrir o universo da cultura popular da região do Vale do Paraíba, a Cia se deparou com diversas lendas, causos e música popular que permeiam o referido espetáculo.

A Cia passou por um processo de reformulação do Espetáculo Velhus Causus (estreado em 2005), repensando a musicalidade, a estética e a linguagem, caminhando por alguns afluentes do fazer teatral com a intenção objetiva de desaguar definitivamente em águas do teatro narrativo e popular.

Para tanto buscamos a reformulação do referido espetáculo contando com a participação efetiva e colaboração de vários profissionais, tais como: Tin Urbinatti (orientador do Projeto Ademar Guerra); Donizzeti (dramaturgo e artista popular); Robson Jacqué (bailarino e preparador corporal, também orientador do Projeto Ademar Guerra no ano de 2007).

Os atores se desdobram em várias personagens no decorrer da trama, além de assumirem a função musical cantando, tocando e experimentando diversos instrumentos musicais populares tais como a viola, pandeiro, reco-reco de bambu, caxixi, agogô, agogô de sapucaia e tambores, além da experimentação de alguns objetos percussivos.

SOBRE OS AUTORES

Nascido a partir de improvisos no prólogo do espetáculo “O Auto do Julgamento”, que objetivava trazer para a realidade do Vale do Paraíba a dramaturgia de Ariano Suassuna, o espetáculo Velhus Causus foi aos poucos se desmembrando do “Auto do Julgamento” e assumindo vida própria, a partir da intensificação dos improvisos e construções de roteiros diferenciados, tendo o primeiro roteiro formado essencialmente a partir de improvisos e o segundo com o roteiro assinado pela direção.

No ano de 2007 convidamos o dramaturgo Donizetti para desenvolver a dramaturgia final do espetáculo a partir da estrutura e roteiros já existentes buscando unir, fundir e ligar as diversas histórias para a materialização dessa nova história.

Ficha Técnica:

Elenco Personagens
Alisson Eli -------------------------------- Zé Buchudo
Bonny Ribeiro---------------------------- Adão
Chris Lobato ----------------------------- Tereza
João Isidoro------------------------------ João / Percussionista
Jhomas Menezes------------------------- Sabino
Lixa Palosa ------------------ Lurdinha
Vanderson Alves------------------------- Antonio Caçuá / Violeiro


Dramaturgia – A Cia e Donizetti
Pesquisa – A Cia
Fotografia – Roberval Rodolfo
Adereços – A Cia
Cenário - A Cia
Figurino - Donizetti
Costureira – Rosa Grossi
Iluminação: Bonny Ribeiro / Marcos Paulo Alves
Sonoplastia - Wangy Alves
Operação de Luz – Maria Helena
Preparação Corporal – Robson Jacqué
Preparação de Atores: Tin Urbinatti
Preparação Vocal: Guaraci Moreira
Direção Geral - Wangy Alves

terça-feira, 19 de julho de 2011

Velhus Causus abrindo a 5ª Mostra Urbana de Teatro


O Ponto de Cultura Velhus Novatus participa da 5ª Mostra Urbana de Teatro fazendo a abertura da Mostra com o espetáculo Velhus Causus.

Anote o endereço:
Espaço Cultural Flávio Craveiro
Av. Lênin, 200 - Dom Pedro I
Informações: 12 3033-8311 12 8852-1365
email: contato@velhusnovatus.com.br

Sinopse:
Enquanto aguarda o retorno de Dona Lurdinha, que esteve muito doente no hospital, Sabino reúne os amigos e prepara uma festa para recebê-la. Durante o tempo que antecede a chegada de sua mulher, Sabino e os amigos vão relembrando velhas histórias assombradas e velhos causos caipiras.

SOBRE O ESPETÁCULO

Velhus Causus nasceu a partir de um processo de pesquisa que a Cia Cultural Velhus Novatus iniciou a partir da montagem do espetáculo “O Auto do Julgamento”.

Buscando pesquisar e descobrir o universo da cultura popular da região do Vale do Paraíba, a Cia se deparou com diversas lendas, causos e música popular que permeiam o referido espetáculo.

A Cia passou por um processo de reformulação do Espetáculo Velhus Causus (estreado em 2005), repensando a musicalidade, a estética e a linguagem, caminhando por alguns afluentes do fazer teatral com a intenção objetiva de desaguar definitivamente em águas do teatro narrativo e popular.

Para tanto buscamos a reformulação do referido espetáculo contando com a participação efetiva e colaboração de vários profissionais, tais como: Tin Urbinatti (orientador do Projeto Ademar Guerra); Donizzeti (dramaturgo e artista popular); Robson Jacqué (bailarino e preparador corporal, também orientador do Projeto Ademar Guerra no ano de 2007).

Os atores se desdobram em várias personagens no decorrer da trama, além de assumirem a função musical cantando, tocando e experimentando diversos instrumentos musicais populares tais como a viola, pandeiro, reco-reco de bambu, caxixi, agogô, agogô de sapucaia e tambores, além da experimentação de alguns objetos percussivos.

SOBRE OS AUTORES

Nascido a partir de improvisos no prólogo do espetáculo “O Auto do Julgamento”, que objetivava trazer para a realidade do Vale do Paraíba a dramaturgia de Ariano Suassuna, o espetáculo Velhus Causus foi aos poucos se desmembrando do “Auto do Julgamento” e assumindo vida própria, a partir da intensificação dos improvisos e construções de roteiros diferenciados, tendo o primeiro roteiro formado essencialmente a partir de improvisos e o segundo com o roteiro assinado pela direção.

No ano de 2007 convidamos o dramaturgo Donizetti para desenvolver a dramaturgia final do espetáculo a partir da estrutura e roteiros já existentes buscando unir, fundir e ligar as diversas histórias para a materialização dessa nova história.

Ficha Técnica:

Elenco Personagens
Alisson Eli -------------------------------- Zé Buchudo
Bonny Ribeiro---------------------------- Adão
Chris Lobato ----------------------------- Tereza
João Isidoro------------------------------ João / Percussionista
Jhomas Menezes------------------------- Sabino
Lixa Palosa ------------------ Lurdinha
Vanderson Alves------------------------- Antonio Caçuá / Violeiro


Dramaturgia – A Cia e Donizetti
Pesquisa – A Cia
Fotografia – Roberval Rodolfo
Adereços – A Cia
Cenário - A Cia
Figurino - Donizetti
Costureira – Rosa Grossi
Iluminação: Bonny Ribeiro
Sonoplastia - Wangy Alves
Operação de Luz – Maria Helena
Preparação Corporal – Robson Jacqué
Preparação de Atores: Tin Urbinatti
Preparação Vocal: Guaraci Moreira
Direção Geral - Wangy Alves

sábado, 16 de julho de 2011

NAVALHA NA CARNE com CiA. QUANtA de TeATrO

CiA. QUANtA de TeATrO
ESTREIA em JULHO

da obra do Bendito Maldito...

NAVALHA NA CARNE
de Plínio Marcos

(RECOMENDADO PARA MAIORES DE 16 ANOS)


A Cia. Quanta de Teatro continua a todo vapor produzindo verdadeiros abalos sísmicos através da profana Arte de Santo Baco. Para 2011, reservou ao público a oportunidade de deleitarem-se com Navalha na carne do famigerado autor dos desdentados e condenados da terra Plínio Marcos.
Enquanto os impermeáveis reacionários, como de praxe, respondem à nossa montagem com um sonoro "AQUI NÃO!", almas de grande sensibilidade nos solicitam e devoram! Como assim?
Assim: partiremos de Rio Claro para uma turnê inesquecível que terá início em SamPã rumo à região Sul do país! Aos Catarinenses de nosso Brasil nossa saudação EVOÉ! Estamos chegando! Para tanto... toda licença poética!

RIO CLARO - 15 (sex), 16 (sab) e 17.07 (dom) no Teatro do Centro Cultural "Roberto Palmari" - Rio claro-SP.
Horário: 20h
Ingressos: R$10,00 (inteira)
(50% de desconto para classe teatral, estudantes, professores e idosos).

Artista: inscreva-se para o Projeto Domingo no Parque


A Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR) abre inscrições no período de 18 de julho a 31 de agosto, para a seleção de espetáculos artísticos que irão compor a programação do Projeto Domingo no Parque e outros eventos em São José dos Campos, para o período de setembro a dezembro.

Com a proposta principal de valorizar o artista joseense e a integração entre os grupos da cidade, a FCCR selecionará artistas profissionais e amadores, sediados na cidade. As apresentações desses artistas deverão estar prontas e ter duração entre 50 e 60 minutos, nas áreas de música, dança, teatro e atrações circenses.

Inscrições: As inscrições podem ser feitas pessoalmente, na Secretaria Geral da FCCR ou via postal, com data limite de postagem até 31 de agosto, destacando no envelope, a seguinte identificação: Concurso 011/edital nº019/2011 - Seleção de Espetáculos Artísticos, com nome do projeto e do proponente. Entre os documentos exigidos, estão a ficha de inscrição preenchida, DVD com a apresentação proposta, com no mínimo, 15 minutos de gravação e o currículo do grupo ou artista.

Seleção: A FCCR selecionará até 15 espetáculos inscritos que realizarão até três apresentações cada, no período de 09 de setembro a 15 de dezembro, com datas a serem agendadas posteriormente. O resultado dos selecionados será divulgado a partir do dia 06 de setembro, no site da FCCR, www.fccr.org.br. Os contemplados que confirmarem a participação até o dia 09 de setembro e apresentarem toda a documentação exigida no edital, receberão ajuda de custo no valor de R$900.

Serviço: Secretaria Geral da FCCR - Avenida Olivo Gomes, 100, Parque da Cidade, Santana - São José dos Campos - SP. CEP 12.211-115. Informações: (12) 3924 - 7348.