No ano de 1993 a cidade de SJCampos foi redesenhada para atender as comunidades periféricas a partir de núcleos embrionários das futuras Casas de Cultura que começavam a nascer a partir da Política de Descentralização Cultural, política essa que tinha por objetivo principal: “Descentralizar o fazer cultural no município através da Ação Cultural nos bairros da cidade, promovendo a consolidação nestes de Casas de Cultura voltadas ao exercício da cidadania”. A política de Ação Cultural foi pautada em cinco eixos de atuação, a saber: Informação, Formação, Organização, Difusão e Memória, visando estreitar e estabelecer vínculos com a comunidade atendida, possibilitando a ela percorrer por todos os campos da arte enquanto atores do processo cultural e não apenas sujeitos, criando, re-criando e possibilitando interfaces para o enraizamento e consolidação cultural na comunidade. Portanto, o presente projeto de pesquisa nos motiva a partir de dois pontos: a democratização do fazer cultural; a inter-relação desse fazer cultural criando diversas possibilidades. Caminhando para um campo mais amplo, o da cultura atrelada à questão social, “secundarizando a figura do artista”, e privilegia-se a figura do ser humano, do indivíduo, capaz de transitar pelas mais diversas esferas da cultura, rompendo, transformando e re-criando o sentido da arte, não se fazendo arte pela arte , mas arte pela transformação de si, do outro, da comunidade, tornando esse espaço, a já citada comunidade, o espaço do desejo, do sonho e da ação, que em nossa reflexão só é possível pela política de democratização e pela Ação Cultural. Por isso torna-se importante trabalhar uma experiência onde se inverta sentidos, onde o público é o artista, ele também cria, recria, interage e é detentor de conhecimentos que devem ser socializados e isso se torna possível através da Ação Cultural entendida enquanto “processo de criação ou organização das condições necessárias para que as pessoas e grupos inventem seus próprios fins no universo da cultura”. Ao se pesquisar o desenvolvimento das Casas de Cultura, percebendo o seu envolvimento no seio da comunidade e entendendo-as enquanto espaços privilegiados da Ação Cultural por ser o local do encontro, da criação e da fluição cultural na periferia da cidade, percebe-se que o referido espaço torna-se num espaço primordial para a promoção da cidadania, por despertar o senso crítico, promover o encontro, o diálogo com as artes e com as questões sociais.
Wangy Alves
(texto escrito por mim no ano de 2000 para o INIC, da Univap, período em que cursei o ultimo ano do curso de História)
sábado, 30 de junho de 2007
"CULTURA PELA LIBERDADE" PÁGINAS DE UMA AÇÃO CULTURAL
“CULTURA PELA LIBERDADE”
PÁGINAS DE UMA AÇÃO CULTURAL
Departamento de História – Faculdade de Educação - Universidade do Vale do Paraíba
Palavras-chave: Cultura, Ação Cultural, Cidadania, Política Cultural
Área do Conhecimento: VII – Ciências Humanas
Refletindo sobre o processo cultural de São José dos Campos, mais precisamente a partir de 1993, data em que se propôs a criação de uma Coordenadoria de Ação Cultural para a cidade, procura-se encontrar respostas para algumas perguntas tais como: O que foi feito até então para a socialização da cultura na cidade? Houve de fato políticas culturais pensadas para atender a comunidade como um todo? Como caminha ( e caminhou ) o movimento cultural na esfera local? Em que consiste a política de ação cultural? O que é cultura e quais são os seus desdobramentos? Qual o caminho a ser trilhado para efetivarmos na cidade a democracia cultural? A preocupação por essa temática consiste em re-descobrirmos o nosso papel e importância enquanto agentes transformadores durante a nossa trajetória e intervenção na sociedade da qual fazemos parte. Partindo portanto das questões referidas acima, buscar-se-á historicizar esse período ímpar e inovador na história cultural joseense, que é o processo de descentralização do fazer cultural na cidade, retornando à toda a comunidade o direito à informação, produção e participação na vida cultural local, ampliando o acesso dos indivíduos à criação cultural, valorizando e estimulando as formas de convivência partilhadas, a diversidade e o despertar de consciências críticas comprometidas com a construção de uma sociedade mais humana. A investigação se pautará em depoimentos dos beneficiários diretos dessa política, da comunidade que vive esse processo inovador.
Texto de Wangy Alves
Orientado por Valéria Zanetti de Almeida
(Esse texto foi publicado no Caderno do INIC no ano de 1999, período em que cursei o curso de História na UNIVAP)
PÁGINAS DE UMA AÇÃO CULTURAL
Departamento de História – Faculdade de Educação - Universidade do Vale do Paraíba
Palavras-chave: Cultura, Ação Cultural, Cidadania, Política Cultural
Área do Conhecimento: VII – Ciências Humanas
Refletindo sobre o processo cultural de São José dos Campos, mais precisamente a partir de 1993, data em que se propôs a criação de uma Coordenadoria de Ação Cultural para a cidade, procura-se encontrar respostas para algumas perguntas tais como: O que foi feito até então para a socialização da cultura na cidade? Houve de fato políticas culturais pensadas para atender a comunidade como um todo? Como caminha ( e caminhou ) o movimento cultural na esfera local? Em que consiste a política de ação cultural? O que é cultura e quais são os seus desdobramentos? Qual o caminho a ser trilhado para efetivarmos na cidade a democracia cultural? A preocupação por essa temática consiste em re-descobrirmos o nosso papel e importância enquanto agentes transformadores durante a nossa trajetória e intervenção na sociedade da qual fazemos parte. Partindo portanto das questões referidas acima, buscar-se-á historicizar esse período ímpar e inovador na história cultural joseense, que é o processo de descentralização do fazer cultural na cidade, retornando à toda a comunidade o direito à informação, produção e participação na vida cultural local, ampliando o acesso dos indivíduos à criação cultural, valorizando e estimulando as formas de convivência partilhadas, a diversidade e o despertar de consciências críticas comprometidas com a construção de uma sociedade mais humana. A investigação se pautará em depoimentos dos beneficiários diretos dessa política, da comunidade que vive esse processo inovador.
Texto de Wangy Alves
Orientado por Valéria Zanetti de Almeida
(Esse texto foi publicado no Caderno do INIC no ano de 1999, período em que cursei o curso de História na UNIVAP)
sexta-feira, 29 de junho de 2007
Um pouco de poesia pra aquecer a alma...
para trazer a calma... nas manhãs de chuva, frio, sol, calor, neblina, geada, ventania, torrentes, atrasos, falta de dinheiro, sono, fome, dor de cabeça, dor de dente, dor de pé, dor de frio, dor de barriga, dor de saudade, dor de angústia, dor de solidão, dor de muita saudade, saudade de muita gente, saudade de época e tempos passados, idos, hoje no espaço da saudade e do sonho, dos sonhos, por que isso vale a pena, e o resto? é resto. Como diz a grande poesia de chico: ...depois de te perder, te encontro com certeza, talvez num tempo da delicadeza... e aí vai a canção, e aqui continuemos, e vamos caminhando, redescobrindo a beleza a cada manhã, a cada ternura, a cada cheiro, a cada abraço, a cada saudade, pois o tempo não pode parar, ou melhor, não podemos parar no tempo, pois ele, aliás, não para não... não para...e nos consome, por isso temos que viver intensamente e muito ternamente!!! pois eterno? prá mim... só a lembrança, a saudade, o sorriso, o afago, o abraço, o aperto de mão bem apertado, o cheirinho da comida da vovó, do café da mamãe, do sorriso do papai, do abraço do papai,do sorriso da mulher e das crianças... Eterno? Só...Mente...A...Saudade... e aquela gostosa lembrança da nossa infância, com cheiro de eternamente... Voz de papai chamando: Acorda, Você tem que estudar!!! Vou parando agora pois o relógio começou a gritar: Trinnnnnnnnnnnnnnnnnn
Acorda, você tem que trabalhar!!! Relógio ingrato! Interrompeste o meu sonho!!! Papai, amanhã te encontro de novo, no tempo da saudade e da lembrança... Até daqui a pouco no meu próximo sonho... Volto logo... Hoje irei sair um pouco, “tomar um refrigerante”, ver gente bonita e, depois volto para te encontrar...
wangy alves
para trazer a calma... nas manhãs de chuva, frio, sol, calor, neblina, geada, ventania, torrentes, atrasos, falta de dinheiro, sono, fome, dor de cabeça, dor de dente, dor de pé, dor de frio, dor de barriga, dor de saudade, dor de angústia, dor de solidão, dor de muita saudade, saudade de muita gente, saudade de época e tempos passados, idos, hoje no espaço da saudade e do sonho, dos sonhos, por que isso vale a pena, e o resto? é resto. Como diz a grande poesia de chico: ...depois de te perder, te encontro com certeza, talvez num tempo da delicadeza... e aí vai a canção, e aqui continuemos, e vamos caminhando, redescobrindo a beleza a cada manhã, a cada ternura, a cada cheiro, a cada abraço, a cada saudade, pois o tempo não pode parar, ou melhor, não podemos parar no tempo, pois ele, aliás, não para não... não para...e nos consome, por isso temos que viver intensamente e muito ternamente!!! pois eterno? prá mim... só a lembrança, a saudade, o sorriso, o afago, o abraço, o aperto de mão bem apertado, o cheirinho da comida da vovó, do café da mamãe, do sorriso do papai, do abraço do papai,do sorriso da mulher e das crianças... Eterno? Só...Mente...A...Saudade... e aquela gostosa lembrança da nossa infância, com cheiro de eternamente... Voz de papai chamando: Acorda, Você tem que estudar!!! Vou parando agora pois o relógio começou a gritar: Trinnnnnnnnnnnnnnnnnn
Acorda, você tem que trabalhar!!! Relógio ingrato! Interrompeste o meu sonho!!! Papai, amanhã te encontro de novo, no tempo da saudade e da lembrança... Até daqui a pouco no meu próximo sonho... Volto logo... Hoje irei sair um pouco, “tomar um refrigerante”, ver gente bonita e, depois volto para te encontrar...
wangy alves
DESABAFOS DA LUA
NÃO SOU SOL
NEM ESTRELA
NÃO SOU ASTRO
QUE BRILHA
SOU LUA
QUE VAGUEIA
CAMBALEIA
SOLITÁRIA
ANDO
NÃO MANDO
SÓ CANTO
A DOR
DA LUA
TUA
NUA
wangy alves
NEM ESTRELA
NÃO SOU ASTRO
QUE BRILHA
SOU LUA
QUE VAGUEIA
CAMBALEIA
SOLITÁRIA
ANDO
NÃO MANDO
SÓ CANTO
A DOR
DA LUA
TUA
NUA
wangy alves
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